domingo, 10 de julho de 2011

Resenha referente aos capítulos I, II, III e IV do livro O Romance das Equações Algébricas

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
Curso: Licenciatura em Matemática
Disciplina: Tópicos da Evolução do Pensamento Matemático
Professora: Eliana Maria do Sacramento Soares
Autoras: Mariane Pastore; Renata Meneghel acadêmicas do curso de Licenciatura Plena em Matemática da Universidade de Caxias do Sul.


Livro escolhido para resenha: O Romance das Equações Algébricas
Autor: Gilberto Geraldo Garbi
Capítulos: I ao IV.


O livro “O Romance das Equações Algébricas” do autor Gilberto Geraldo Garbi é composto por vinte e dois capítulos, destes escolhemos os capítulos I, II, III e IV para desenvolver nossa resenha. Gilberto G. Garbi nasceu em 1944, atuou como engenheiro de eletrônica pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e atualmente é presidente da Nec do Brasil (uma das maiores provedoras globais de soluções integradas de Tecnologia da Informação e Comunicação).
No capítulo inicial o autor expõem as equações algébricas de um modo geral, onde os termos relacionados às equações, tais como “equacionar” e “o xis da questão” incorporaram no cotidiano das pessoas, sem que na maioria das vezes saibam que está relacionado com a Matemática, relembra que a palavra equação vem do latim e que significa igual e igualdade.
Garbi cita exemplos de correlações (igualdades) em outras áreas, como na Química e na Física, e ainda destaca que em diversas profissões as pessoas utilizam, ainda que inconscientemente, algumas equações, e sendo assim, portanto as equações aparecem por toda a parte.
Em continuidade, no capitulo II, nos dá a definição para equações algébricas, que são aquelas em que a incógnita aparece apenas submetida às chamadas operações algébricas (soma, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação), em seguida as exemplifica, do mesmo modo, cita exemplos de quando não são equações algébricas.
Diante dos acontecimentos históricos, conforme o capitulo III, o autor relata as descobertas científicas realizadas desde a.c e com o passar do tempo, comentando sobre os marcos históricos, as revoluções e muitos outros dados históricos para finalmente perguntar se seria possível determinar o momento em que teve início a Matemática, e a partir daí chegando a conclusão de que em todos estes momentos da história da evolução humana na Terra, houve situações ligadas a Matemática, bem como, as formas e os números.
Posteriormente, no capitulo IV, revela as contribuições dos povos da antiguidade, ele descreve as escritas matemáticas, tais como problemas sobre geometria, aritmética e funções, que foram encontradas em tabletes de barro, paredes de cavernas, em pedras etc. Os documentos históricos que o livro traz são o Papiro de Ahmes e o Papiro de Moscou, livros famosos sobre a matemática que trazem resoluções de exercícios. Por sua vez, o autor coloca que, os métodos de resolução destes exercícios não são como os que conhecemos hoje, porém obtinham o mesmo resultado, mas de uma forma mais sofrida e trabalhosa.
E por fim, Garbi se mostra admirado com os estudantes daquela época que mesmo diante da falta de condições, incertezas e dúvidas lutaram com as armas que tinham, ou seja, a persistência, a confiança e vontade de pensar.

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